quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Líder muda. Para continuar líder

Não precisa pesquisar muito para ver o impacto que a entrada das Casas Bahia produziu com sua entrada, aliás atrasada, no comércio eletrônico. Todos os meios de comunicação deram a notícia, seja pelo interesse que eles próprios tem no varejista, seja pelos impactos que a maior rede brasileira tem no mercado como um todo.

A estreia foi tímida, considerando-se o tamanho da rede. E errada, pois o tiro deles foi tentar ensinar o consumidor a acessar a página. Só que divulgar um endereço, que é óbvio, com um vídeo de quatro minutos e meio no Youtube é não conhecer com quem se está falando.

Mas não fique feliz achando que eles não irão se encontrar rapidamente. Em novembro de 2005, as Casas Bahia lançaram, junto com o Bradesco, seu cartão de crédito co-branded. Naquela época, Michael Klein, filho do fundador e atual presidente, dizia que o cartão seria “…para vendas parceladas em até 24 vezes na rede…” com “…juros de 3,5% ao mês e limite a partir de R$ 100...” Hoje, não existe mais anúncio da rede que não declare ser possível comprar em 10 vezes sem juros, numa versão de venda muito mais voltada para as classes A e B do que para os tradicionais clientes da classe C e D da rede. Em três anos eles já emitiram mais de cinco milhões de cartões próprios. São as Casas Bahia conquistando novas faixas de público.

Agora é a vez da Internet. A mesma disposição em aprender o que o consumidor que se utiliza de cartão de crédito quer deverá ser vista na busca pelo consumidor desse novo canal de vendas virtual. Não é a tôa que eles são os reis do varejo brasileiro.

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