quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Youtube. O começo do futuro da TV

Chega, esta semana, mais uma novidade do Youtube. A Google, cada vez mais onipresente, acaba de anunciar que seu site de vídeos passará a apresentar gravações em formato widescreen. É mais um passo para a consolidação do formato de televisão do futuro.

Não sei você, mas meu tempo hoje já e maior na frente do computador do que na de um aparelho de TV. E mesmo quando quero assistir um filme ou algum programa, eu já procuro ver se ele existe disponível na web. O Youtube é minha primeira fonte de informação e o tempo que eu gasto pulando de um vídeo para outro em certos dias é imenso.

Garantir a qualidade  de streaming é o primeiro passo. Ter uma imensa biblioteca para todos os gostos e idades é o segundo. Dominar os diversos formatos é o terceiro. Agora é só começar a lotear a biblioteca por temas e interesses e está criada a YoutubeTV. Os vários grupos de comunicação já perceberam isso. A NBC já lançou seu site de vídeos, o Hulu.com, que infelizmente só funciona no mercado americano. Ali você já encontra seriados e programas daquele canal de TV, numa primeira experiência que, de acordo com as notícias, deverá concentrar outros grupos num mesmo endereço de internet.

No Brasil, a Globo.com já possui um acervo próprio muito interessante. Pena que ainda não se aventurou em divulgações maiores do que pequenos trechos da programação da Rede Globo. Justiça seja feita, deu um show de inovação ao transmitir o último debate dos candidatos de SP, RJ e BH via internet, na íntegra e ao vivo. Outra experiência interessante é a Terra TV, que possui programação diária, 24 horas. O mais interessante é que você tem oferta de filmes de longa metragem, séries americanas e programas especiais. E melhor: começando na hora que você quiser. Só não funciona com o Google Chrome. questão de tempo, creio.

É uma revolução. E como toda revolução fará vítimas. Existirão vencedores e perdedores. Nosso papel, como marquetólogos, é entender esse fenômeno e nos apropriarmos de seus recursos para as marcas e empresas que representamos. A única coisa que não se pode fazer é tapar o sol com a peneira.

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