sábado, 13 de junho de 2009

Voo 447: o que a TAM tem a ver com isso II

Ninguém mais fala da turbulência que o voo da TAM sofreu no último dia 26 de maio, quando alguns passageiros precisaram ser socorridos e até operados. Uma perda repentina de altitude pouco antes de pousar foi rapidamente esquecida após a tragédia do voo 477 da Air France.

Airbus TAM

O pitot virou o grande vilão do momento, mas nos últimos dias seis aeronaves Airbus passaram por problemas, três dos quais relativos a falhas elétricas. O último com uma aeronave da TAM, que se preparava para levantar voo do aeroporto de Florianópolis, na quinta feira passada. A Airbus já soltou press-release afirmando que seus aparelhos são seguros.

A TAM está silenciosa. No que está certa. Não é hora para ela se expor desnecessariamente, já que a própria fabricante tomou para si a  missão de acalmar os possíveis passageiros das diversas companhias aéreas que usam seus produtos por todo o mundo.

Por outro lado, podemos ter certeza que suas concorrentes, seja a Gol que voa com Boeings, seja a Azul, que usa aviões da Embraer, irão ficar quietas nesse momento. Um acidente aéreo não afeta somente uma empresa. Afeta todo o mercado de viagens aéreas, diferentemente do que ocorre quando vemos alguma montadora de automóveis passar por problemas. Ela sofre e seus concorrentes ganham com isso. É só ver como a General Motors vem perdendo participação de mercado para suas concorrentes.

É, o mercado é realmente um bicho esquisito.

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