terça-feira, 24 de novembro de 2009

Telefone fixo: o que fazer com este trambolho

Acho que todo mundo já passou por isso. Está sentado no escritório, em frente ao telefone fixo, precisa fazer uma ligação e, automaticamente, pega o celular. Numa conta simples, este ato custa de 5 a 10 vezes mais caro, diferença entre o minuto de fixo para fixo e de celular para fixo. Mas por que a gente acaba desperdiçando dinheiro dessa forma?

Telefone  antigo

Não sei a resposta, mas arrisco dizer que as empresas de telefonia fixa ajudam bastante a criar um buraco entre o charme dos celulares e a burocracia dos telefones fixos.

Não vou nem entrar na questão mobilidade. Se você for como eu, terá horas que estará parado na sua mesa, ou na sua casa, nas quais a mobilidade é menos importante. E nem a desculpa de ter de ficar parado num mesmo cômodo é válida, pois você pode ter um telefone fixo sem fio.

Só que os aparelhos fixos viraram objetos pré-históricos, de um dia para outro, com o rápido desenvolvimento dos celulares. Impressionantemente, o telefone fixo só serve para isto, telefonar, o que diminui o número de vezes que você se lembra dele. Nem para o e-mail ele serve, já que no escritório você tem um computador ao lado dele, aliás muito mais útil.

E mesmo na praticidade, eles ficaram para trás. Você precisa ligar para alguém? No celular você procura o nome na lista de telefones salvos, seleciona e aperta a tecla de send. Pronto! Nem isso o fixo faz direito. Alguns guardam poucos números, como os celulares faziam a 10 anos atrás. Mas nem sistema de busca eles tem. Você tem que saber o número de cor, ou buscar nas suas listas de contato.

Talvez uma solução estivesse em termos aparelhos fixos inteligentes, com muitos dos recursos dos atuais celulares. Isso poderia ajudar. Mas creio que as empresas de telefonia fixa já perderam a guerra e não existe volta para elas. O velho e pouco prático fixo é um fóssil vivo nas nossas vidas. Deve seguir para o mesmo cemitério que os aparelhos de fax já foram. Suas empresas estão correndo a toda para inventarem novas utilidades para as estruturas instaladas. A transmissão de dados é hoje sua bóia de salvação. Mas mesmo isso pode deixar de ser realidade, quando o custo de transmissão via celular passar a ter um preço compatível.

Resta a pergunta: o que fazer com o aparelho? Jogar fora é a solução, pois nem como peso de appel os novos aparelhos servem. E assumir de vez que o celular é o futuro da comunicação.

Um comentário:

Marco A Almeida disse...

As operadoras de telefonia fixa ja disponibilizam o "siga-me" em que você pode atender o seu "fixo" do seu celular, limitando ainda mais o uso desse dinossauro. Quanto aos custos, parece que sublimamos essa parte, hoje pago, além do fixo o celular da minha mulher que é acoplado ao meu plano e o de minha filha, gerando, no mínimo, 3 contas além do fixo. Fax o que era mesmo? Abs

 
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