terça-feira, 28 de julho de 2009

Internet Gratuita chega às 777 lojas da Barnes & Noble

Devo confessar: eu amo a Barnes & Noble. A maior livraria do mundo, com 777 lojas espalhadas por todos os Estados Unidos, tem uma relação com livros que demonstra o que uma estratégia pode fazer por uma empresa. Se hoje a gente conta com as megalivrarias em nosso território, podemos afirmar que muitas das idéias foram geradas pelos aficcionados daquela rede.

Uma frase dita pelo seu Chief Executive, Steve Riggio, ilustra bem como eles encaram cada um de seus pontos de vendas: “Nós sempre consideramos nossas lojas como espaços quase públicos e pontos de encontro públicos.” É esse pensamento que os levou a anunciar, hoje, acesso gratuito à internet sem fio em todas as suas lojas.

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Lógico que eles não são samaritanos. Existe um propósito de aumentar o fluxo e as vendas. Como ele mesmo afirma, “Cremos que gerar fluxo somente pode nos trazer bons resultados. Mais pessoas significa mais consumidores interagindo com nossos vendedores, mais oportunidades para nossos vendedores de servi-los, mais tempo para os consumidores descobrirem e explorarem o que nós temos em nossas prateleiras”. Uma aula de marketing em poucas palavras.

Isso demonstra que eles estão antenados para as mudanças que estão por vir na relação consumidor / leitura. O grupo, que viu a Amazon tomar a dianteira na comercialização de livros via internet, parece ter acordado e colocou no ar, de uma só vez na semana passada, uma livraria de livros eletrônicos, os famosos e-book, com mais de duas vezes livros que sua concorrente. São 700 mil títulos contras os 300 mil possíveis de serem comprados através do Kindle.

Eu já baixei minha versão do e-reader da BN.com. Até porque 500 mil dos títulos serão oferecidos gratuitamente e essa é uma oferta que nenhum mineiro consegue resistir. Resumindo, na minha mente, a batalha por representar esse novo mundo de leituras virtuais já está ganho. E a vencedora é a Barnes & Noble.

Um comentário:

Mônica disse...

Pois é. Se todos os negócios do mundo real começassem a buscar soluções criativas como a B&N, ao invés de ficarem choramingando seus infortúnios pelos cantos ou tendo atitudes antipáticas do tipo 'quer? pague!', todo mundo sairia lucrando. Já era fã da loja antes, agora sou fã ao quadrado. Kudos to them!

 
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