sexta-feira, 22 de maio de 2009

Twitter: Um novo Google, ou um novo Second Life? II

Comentei aqui, no começo de abril, que a febre Twitter poderia acabar da mesma forma que o Second Life. Um crescimento estonteante em pouco tempo e, de repente, um sumiço total do mercado.

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Logo depois apareceu uma pesquisa da Nielsen afirmando que 60% das pessoas que entram no microblogging deixam de atualizar suas páginas no período de um mês. O que parece ser um problema, ainda mais considerando-se que Facebook e MySpace conseguem reter uma média de 60% dos seus usuários.

Porém, parece-me que a questão que deveríamos olhar é uma outra. Como observado pela pesquisa da Cartoon Network, as crianças estão trocando o e-mail por meios mais imediatos, tais como SMS, Messenger e outras redes sociais. Twitter entra nessa mesma seara. É a consolidação do modelo on-line, as mensagens imediatamente postadas, sobre o off-line, o envio de mensagens que serão lidas independente da hora enviada.

A pergunta que devemos fazer é: mesmo que o Twitter venha a morrer, seja devido a baixa retenção, seja ao aparecimento de outros concorrentes com o mesmo propósito, o que esse aumento da velocidade de comunicação irá causar na comunicação que fazemos para os produtos e serviços para os quais trabalhamos?

É uma pergunta de um milhão de dólares, como se costuma brincar por aí. Pois quem responder primeiro tem uma forte chance de ficar milionário.

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