Passei o final de semana em Londrina. E foram necessários somente dois dias para ver que falta faz uma concorrência. Para quem não conhece, a cidade fica no norte do Paraná e cresceu junto com a fronteira agrícola do Brasil, no começo do século XX. Seus mais de 500 mil habitantes fazem da cidade um pólo econômico na região, mas algumas práticas comerciais não refletem a evolução da cidade:
- Num supermercado da cidade, o preço das bebidas geladas é mais caro do que a das na temperatura ambiente. Vi lata cerveja Skol pular de R$ 1,29 para R$ 1,49, num aumento de 16%. Em São Paulo, supermercadista que fizer isso está fora do mercado.
- Fui numa farmácia e me assustei com a conversa do balconista com a freguesa. Ele estava explicando que o preço varia de acordo com o dia da semana. Nos finais de semana, eles não dão desconto, o preço é cheio. Ou seja, passe mal de segunda a sexta, que é mais barato. E o pior, a cliente, que é de uma cidade dos arredores, saiu desanimada, mas conformada com a mecânica de preços. Morte certa essa política em grandes capitais.
Não posso dizer que sejam práticas erradas. Só posso comentar que são as primeiras que caem quando um competidor mais voraz se instala no mercado. O problema é que, no dia a dia, nos acostumamos com desservir nossos clientes e passamos a tratá-los com esse mesmo tipo de indiferença. Você já pensou em como vem administrando suas relações?
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