Escrever este blog vem me proporcionando algumas surpresas muito interessantes. Em 30 de março deste ano, escrevi um post despretensioso sobre as redes Carrefour e Walmart. Nele comparava o que havia observado em suas filiais perto da minha casa, num mesmo dia de feriado. Percebia que o posicionamento das redes estava explícito em dois carrinhos de compra colocados na entrada dos supermercados.
De lá para cá, muita coisa aconteceu. O Pão de Açucar, num movimento audacioso, comprou o Ponto Frio e voltou a ser o número um do varejo brasileiro. E neste mês de outubro começaram as fofocas da possível venda da filial brasileira do Carrefour para o…Walmart!
Este blog, que é um passatempo, passou a receber uma enxurrada de visitas de pessoas interessadas neste assunto pois, por desígnios do Deus da internet, o Google, meu post aparece no começo das pesquisas das duas marcas combinadas. E muitas tem sido as visitas de Bentonville e de Paris, sede das duas redes.
Hoje, recebi um comentário que me disse muito mais sobre esse movimento do que tudo que já li nos jornais e revistas de economia. Uma anônima escreveu “sou funcionária do carrefour com muito orgulho...Se eu pudesse fazer alguma coisa para o grupo carrefour não vender as lojas, faria com muito orgulho”. Se tem uma coisa que faz uma empresa vencedora é exatamente essa defesa emocionada da marca que representamos.
A Marlene Bregman, VP de planejamento da Leo Burnett, uma vez me contou uma coisa que retrata bem o que essa funcionária vem passando. Ela chama esse sentimento de “Emotional Bond”, ligação emocional. E este é o alvo de qualquer marca no mundo. Ter um envolvimento tão alto com seus funcionários e consumidores que eles viram defensores incondicionais da marca. Essa funcionária não está questionando o Walmart, nem o risco de seu emprego. Ela expõe o seu amor pela marca para a qual trabalha.
Quisera todas as empresas tivessem defensores ardorosos iguais a essa funcionária. O mercado seria 100% formado por consumidores satisfeitos.
2 comentários:
eu canto o cherrs (musica ou grito de guerra iguais a os usados por times de basquete,futebol americano)todos os dias tenho paixão e orgulho de ser ASSOCIADO do wal mart de big maringa pr
sou funcionária carrefour há 4 anos...qdo fiuei sabendo disso eu não acredite, achei que era mais um boato...mas pesquisando na internet vi que o assunto é sério e verdadeiro..no fundo no fundo me dói saber disso..gosto muito do carrefour, não como cliente, mas como funcionária, gostaria que voltasse a ser aquele hipermercado que era do eu entrei, de segunda a segunda lotado de gente, sem espaço pra andar e sem tempo de ir no banheiro...pra mim é uma pena, p ali somos como família, passamos a mior parte do tempo não em casa, mas ali com os amigos de trabalho..pra mim é muito triste saber disso...mas se vier o wal mart receberemos de abraços abertos, trabalharemos e lutaremos pela empresa do mesmo modo, dia após dia....
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