sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Comendo pastéis numa churrascaria

Churrascaria. Rodízio. Aí estão duas palavras que sempre me atraem. Mas não é que ontem foi um pastel numa churrascaria que fez o marquetólogo de plantão acordar?

pastel

Éramos três e, ao sentar para o almoço, recebemos um prato de petiscos para “abrir o apetite”. É claro que a lógica por trás é fazer o consumidor comer antes de iniciar o ataque às carnes. Dessa forma, o volume de carnes consumido é menor e o lucro do restaurante maior. Pelo menos achava ser assim que se calculava a forma de aumentar o lucro numa churrascaria.

Vieram dois pastéis que geraram briga imediatamente. Os demais salgados, queijos, pães foram olimpicamente ignorados. Para evitar uma guerra, chamei o maitre e pedi para trazer uma tonelada de pastéis, já que a gente estava ali só por causa deles. Vieram mais cinco.

Como assim? Cinco? Outra briga. E o maitre só se lembrou de nós depois que tiramos no par ou impar o direito de comer o último deles. Ao final, acabamos precisando comer mais carne do que queríamos, pois a pastelaria era muito lenta.

Juro que não entendi a lógica em controlar o número de pastéis. Pelo que entendo carne é mais cara. Pelo menos me parece, pois o rodízio custa algo em torno de R$ 50,00 e um pastel algo como R$ 2,00. Se tinha um trio que podia dar lucro para a churrascaria, éramos nós. Saimos, os três, nos lamentando não ter comido mais pastéis.

Da próxima vez, juro, vou numa pastelaria…

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