quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Marcas que se vão, marcas que evoluem IV

O Itaú e o Santander finalmente anunciam a morte dos bancos que, respectivamente, compraram: O Unibanco e o Real. Coincidentemente, os dois o fizeram agora em novembro. Coincidentemente, com comerciais emocionais, mostrando que o resultado da soma é maior que as partes. Particularmente gosto mais do resultado do Santander. Basear o futuro em confiança, a moeda mais valiosa do mundo de acordo com o comercial, cria uma base melhor. E confiança é tudo, quando se fala de banco.

Legal perceber que boas  idéias foram assimiladas pelos bancos. O Itaú assumiu o conceito 30 Horas criado pelo Unibanco. E os clientes especiais do Santander agora são Van Gogh, criação do Banco Real. 

Creio que os próximos passos serão os mais interessantes de serem seguidos. O Itaú continuará sendo o Itaú. Mas o que acontecerá com a comunicação do Santander é uma incógnita. Agora sem o Real e a necessídade de fazer a transição, muitas das campanhas internacionais poderão ser utilizadas no Brasil. E não faltam coisas boas lá fora, como os comerciais com Fernando Alonso ou Lewis Hamilton, da Fórmula 1. A herança publicitária do Banco Real pode passar por uma transformação, nos próximos meses. É aguardar para ver a fusão dos conceitos de sustentabilidade com a criatividade internacional.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sabe o que é engraçado. Apesar da sua avaliação, o Santander perdeu desde o anúncio da fusão 1.8 MM de clientes. Aparentemente a comunicação não reverteu em negócios conforme sua análise, no fundo o itaú continua sendo o itaú, o santander tentou se travestir de real e não colou. Os números e essa simples análise mostram que o consumidor não é tonto e que sua avaliação é isenta mas ignora o passivo da relação sólida de clientes com o real e da péssima imagem varejista e agressiva do santander.

 
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