Na minha última postagem, recebi um comentário que me deixou pensativo. A Paula escreveu que o comercial do Dionísio nos teclados, aquele em que ele chama o reforço da Cláudia Leite, é o uó! Ou em bom mineirês, dificil de aguentar.
Fiquei pensando o quanto eu gosto de ver a Ivete Sangalo cantando no comercial da Nova Schin e acabei concordando com a Paula. Em termos de propaganda, é fácil saber quem é a rainha do Axé. Ivete Sangalo consegue, com seu jeito baiano de ser, se destacar.
Analisando os comerciais de diferentes agências em que as duas aparecem neste começo de ano, algumas características me chamaram a atenção. Diferentemente do comercial da Cláudia Leite, Ivete nunca é um personagem secundário. Ela é sempre a heroína da estória. Por mais que eu tente, não consigo acreditar que Ivete não deixe de exigir ter sua imagem dominante e clara na tela.
Outra característica que me agrada e que não deve ser uma coincidência é como a música é utilizada. Ivete sempre aparece cantando um jingle. Novamente diferente da loira baiana, ela nunca canta um de seus sucessos. Pode dar mais trabalho ter que ir para o estúdio gravar uma nova música, mas evita o caminho simplista de expor excessivamente um de seus sucessos.
Ivete hoje é cantora, apresentadora, atriz. E com ela em qualquer comercial, 50% do sucesso já está garantido.
Um comentário:
Caro Carlos Murilo, lendo seus comentários sobre a Ivete e o mundo das cervejas e guaranás cheguei à conclusão que os japoneses da Schin-Kirin precisam de vc com urgência. Pena que vc já é da Nissan. Tenho certeza de que vc faria miséria na Schin, que tem produtos maravilhosos e dificuldade pra convencer os brasileiros. Com vc tenho certeza, a Devassa emplacaria de vez em Minas e no Centro-oeste. A Schin e a Cintra voltariam aos dias de glória. Grande abraço. Saudades faficheiras. Letícia Renault
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