quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mídia Social. No futuro você será alvo fácil para as marcas II

Ontem postei um vídeo sobre mídia social que terminou exatamente fazendo esta afirmação: No futuro você não vai encontrar as marcas. Elas é que virão atrás de você. O fundamento para tal é o nível de informações que estamos cada vez mais inserindo nas redes sociais. A gente se revela, sem medo, para as redes. Com isso facilitamos o reconhecimento de características comuns que permitiram às empresas direcionarem seus produtos aos mais prováveis compradores.

Essa realidade já está entre nós hoje em dia. De uma forma simples, mas já demonstrando que esse será o futuro, sites de vendas por internet já vem acumulando dados sobre nossas preferências e indicando novas compras, ou compras casadas, que nos possam interessar e elevar o valor total da venda.

No Brasil, você pode ver esse tipo de iniciativa no www.livrariacultura.com.br. Digitando um livro, automaticamente ele mostra, abaixo do título escolhido, outros títulos relacionados, sob o nome de ”Quem comprou este item também comprou”

Pedido Cultura

Melhor ainda é a Amazon. Uso meu exemplo, pois ele mistura meu interesse por marketing e branding com meu gosto por ficção científica. Dois assuntos longe de serem relacionados.

Faço meu login e imediatamente o site começa a me bombardear com exemplos de livros e dvd’s especialmente produzidos para mim. Desde as “recomendações do dia para você”, ao que as pessoas que pesquisaram um dos assuntos do meu interesse andaram olhando recentemente.

Pedido Amazon 

E tal qual os comerciais de telemarketing, eles apresentam mais e mais argumentos para eu comprar com eles: todas as novidades nas minhas áreas de interesse, o que outros compradores com gostos parecidos andaram comprando e até o que vem vindo por aí.

Pedido Amazon II

Não preciso mais pesquisar novos títulos de livros e dvd’s. Eles se preocupam em fazer isso e me indicar aquilo que, com certeza, irei adorar. Para esses produtos, o consumidor já é encontrado e pode, passivamente, esperar a informação.

Se livrarias virtuais tem pouco informações sobre nossos gostos, imagine quem possa por a mão nas informações que acumulamos nos sites de relacionamento. O futuro, realmente, vai ser diferente.

Um comentário:

kuntz disse...

Por essas e outras o tema desenvolvido por Barry Schwartz soa um tanto estranho. Veja o vídeo e meu quase review:

http://kntz.com.br/archives/2634

 
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